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sábado, 30 de abril de 2011

Ser ou não ser? Eis a questão...

Tenho percebido que o preconceito contra os homossexuais não é exclusivo de pessoas menos esclarecidas (culturalmente falando). Ele está impregnado na mente das pessoas, em sua forma de criação e não mudará até que elas consigam raciocinar e aceitar que a orientação sexual não é uma questão de escolha. A pessoa é o que ela é...
Todos nascemos com todas as informações de como seremos, “carimbadas” em nosso DNA, e isso é inevitável... Aliado a este fator, durante a formação do indivíduo, ele estará exposto a diferentes estímulos sensoriais, desenvolvendo seu caráter e personalidade... Portanto, ninguém é igual a ninguém. Nem mesmo gêmeos idênticos possuem a mesma personalidade!
Contrapondo a opinião de muitos, a orientação sexual do indivíduo não é uma escolha e muito menos uma doença, como alguns grupos afirmam... Ninguém se levanta um belo dia e diz: “Estou a fim de chocar a sociedade. Vou ser homossexual”. Como também, não existe um botão para selecionar a orientação sexual que deve ser escolhida...
Por que as pessoas se carregam de preconceito e tem tanta dificuldade para aceitar que existe biodiversidade sexual e que o mundo não é exclusividade dos héteros? Aliás, essa é uma característica existente em outras espécies de seres vivos também. É só observar a natureza!
A relação homossexual existe desde antes de Cristo, e acredito que sempre existirá. A única coisa que percebo na atualidade, é que muitos jovens e adolescentes estão aprendendo sobre a sexualidade com menos reservas, com mais abertura para esclarecimento de dúvidas. Muitos aprendem que a sexualidade é algo particular de cada um, e que não existe uma regra de comportamento única a ser seguida.Talvez por isso é que  os adolescentes de hoje que se descobrem homossexuais, parecem ser  “mais descolados” e resolvem assumir sua orientação sexual sem nenhuma culpa. Isso acaba irritando profundamente algumas pessoas!
O que mais me chama a atenção em alguns comentários, é a convicção de que existe apenas um “comportamento sexual”  adequado aos padrões sociais. Não  é para menos, pois numa sociedade como a nossa, onde a organização familiar existe para a “procriação”... Já perceberam que mal as pessoas se casam, já são questionadas quando irão ter filhos? É uma pergunta de praxe, não é mesmo? Acredito que seja por isto o discurso de alguns, afirmando que Deus nos criou homem e mulher, cada um com seus respectivos órgão sexuais, “encaixe natural perfeito”... Ora, sendo assim, o que dizer de muitas pessoas que utilizam outras partes do corpo para obter prazer, de “maneira inadequada”, longe dos “olhos controladores” da sociedade? Neste sentido, a boca e a língua são órgãos digestivos e da fala, e não foram criados para beijar ou para realizar sexo oral... O ânus foi criado para eliminar dejetos digestivos, e no entanto muitos casais heterossexuais se utilizam deste órgão também para obter prazer! Que dizer de outras práticas... Há tanta criatividade quanto o assunto é o sexo! Aí é que se escancara a “máscara da hipocrisia” e do falso puritanismo!!!!!
Por que um abraço ou beijo entre homossexuais é tão chocante, mesmo se for em uma fotografia ou numa cena de TV ou filme? Para mim, qualquer manifestação explícita ou  “pegação” em público é vulgar, seja ela homo ou heterossexual. Um beijo, um abraço, é apenas uma manifestação de afeto, de carinho...
O que me choca e me deixa enojada, é a posição de muitas famílias que “obrigam” a pessoa a ser aquilo que ela não é! Preferem vê-la infeliz e doente, escondendo seus sentimentos e mantendo as aparências. Não importa se isto também está causando sofrimento a outros! Ou se ela prefere expor sua orientação sexual, é tratada com desprezo e indiferença. Por isto muitos acabam optando em esconder sua condição. Esconder da sociedade, é difícil, mas não é impossível, não é? Porém, ninguém consegue esconder de si mesmo e de alguém de sua convivência íntima, a sua preferência sexual. E ao longo dos anos, esconder-se por detrás de uma pessoa fictícia, forçadamente, pode acabar tendo consequências desastrosas! Frustração, infelicidade, depressão, baixa autoestima e até pensamentos suicidas!
Tanto sofrimento que o preconceito acarreta!
Para mim, o preconceito contra a homossexualidade é uma violência assim como o preconceito racial, o preconceito social, o preconceito contra o deficiente, o preconceito religioso... Aliás, toda  forma de preconceito deveria ser abominada e punida. Escolher a liberdade de ser quem realmente somos, no íntimo, é a melhor coisa, e é o que nos leva a viver a vida da melhor maneira: com alegria e felicidade!!!
E, a bem da verdade, as pessoas que se sentem incomodadas na presença de homossexuais, deveriam buscar o motivo de tal fenômeno. Indivíduos que são resolvidos em relação a sua própria sexualidade costumam encarar com naturalidade e tratam com respeito a sexualidade dos outros...

quinta-feira, 28 de abril de 2011

O que é sacrifício?

No dicionário, em sentido figurado, a palavra sacrifício significa renunciar voluntariamente a alguma coisa...

Sacrifice (Sacrifício)
Composição : Elton John
Interpretação: Sinnead O' Connor 





"Apenas uma simples palavra
São dois corações vivendo
Em dois mundos separados
Mas não é nenhum sacrifício,
Nenhum sacrifício
Não é nenhum sacrifício mesmo"

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Meu trabalho no Multimeios

Quando terminei minha pós graduação em Tecnologias Educacionais em 2006, enviei meu currículo para o Multimeios na DITEC – Diretoria de Tecnologia Educacional da SEED-PR. Em 2007, passei então a integrar a equipe de Pesquisa, juntamente com meu amigo Eziquiel Menta, com quem aprendi muito. Ainda hoje, com outros colegas do setor, existe muita troca de conhecimentos sobre tecnologia.

Aqui tive a oportunidade de participar na produção de diversos materiais, com a finalidade de ser disponibilizado aos professores: tutoriais, animações, etc.

O primeiro deles foi o Manual JClic, uma das minhas primeiras paixões, a qual dediquei muito tempo de pesquisa e testes com o software. Além deste, outros tutoriais tiveram minha colaboração: Cmap Tools, Régua e Compasso, Inkscape, Dr. Geo, Gimp...
Além disso, colaborei na pesquisa de conteúdo de animações, como a série Educando - Aninha e a Bolha de sabão e também a do DNA.

Alguns materiais resultantes do meu trabalho nestes últimos anos estão aqui, e gostaria de compartilhar com vocês.

- Animações:



Conheça mais sobre os trabalhos do Multimeios visitando sua página oficial.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A diversidade e o respeito

Lidar com a diversidade, seja ela qual for, é muito difícil para a maioria das pessoas. Mas não se pode “fechar os olhos” para ela...



Enquanto pais e educadores, temos a obrigação de orientar, desde a infância para que o indivíduo aprenda a respeitar as diferenças, pois isto tornará mais fácil a convivência social. Afinal, se queremos e pedimos tanto um mundo justo e harmonioso, temos que cumprir esta tarefa que nos é designada!
As diversas formas de preconceito são frutos da ignorância, do medo do diferente, e, consequentemente, geram a intolerância. Geralmente os pequenos acabam reproduzindo o que observam nos pais (ou em outros adultos próximos a ele), não somente a forma como eles se dirigem às pessoas do seu cotidiano, mas também a maneira como encaram seus comportamentos e atitudes...
Se em nossa família existe o preconceito, precisamos lutar contra ele, e a melhor maneira é vencer esta “ignorância” ou falta de conhecimento sobre o assunto), promovendo o diálogo. O diálogo sobre as diferenças individuais entre as pessoas é muito mais produtivo que qualquer discurso que se faça a respeito. Deixando que a criança ou o adolescente se expresse, conseguimos com que sejam expostas as dificuldades e conflitos para lidar com todas estas diferenças. Esta ação ainda produz mais conhecimento sobre o assunto, o que afasta o preconceito.
Quando na família ou na escola são transmitidos os valores de respeito às diferenças individuais, as pessoas que estão envolvidas neste processo realmente aprendem a viver!
No caso da orientação sexual, é preciso ensinar por atitudes e exemplos, que precisamos respeitar o outro da maneira como ele é, sabendo reconhecer suas qualidades.
Posso dizer que fui criada em uma família onde as diferenças individuais sempre foram respeitadas, e portanto, sempre tive o preconceito como algo “horrível”. Meu círculo de amizades sempre foi “diverso” devido a minha empatia e sociabilidade. Consequentemente, a convivência com vários tipos de pessoas, procurando entender e aceitar suas individualidades, me ajudou muito nas decisões que tive que tomar em minha vida pessoal.
Como mãe, procuro transmitir aos meus dois filhos a importância do respeito “ao diferente” e a necessidade de buscar o que as pessoas tem de melhor a nos oferecer. Mas, infelizmente, ainda temos que nos deparar com pessoas extremamente preconceituosas, que preferem “dar as costas” ao diferente a ter que compreender e aceitar o modo de vida de cada um. E isso se torna ainda mais triste quando são pessoas do vínculo familiar...


"Aquele que reconhece o valor de alguém pelas batalhas que enfrenta, e não pelo que aparenta, jamais será preconceituoso."
(Luis Carlos de Menezes)

O valor da amizade

Vivemos em uma época onde as pessoas cada dia mais se fecham para os vínculos afetivos. Amigos? Muuuuitos amigos virtuais...Algumas pessoas até te adicionam numa rede social porém, na maioria das vezes, parece que competindo para ver “quem tem mais amigos”...

Há alguns dias, li que as redes sociais são uma promessa de muitos laços afetivos. Porém com a mesma facilidade que nos ligamos a alguém no mundo virtual, esse laço pode ser rompido. As vezes, um “amigo virtual” passa do seu lado e sequer esboça um sorriso ou lhe dirige a palavra... Estranho, não?

Vizinhos? Nem sei quem são, seus nomes... Não porque eu não queira conhecê-los, mas porque cada um fecha sua porta de entrada e “se tranca” em seu mundo particular... Isso acontece também com você? Parece que as pessoas ficaram com medo de demonstrar seus sentimentos, de criar vínculos reais!

Eu não tenho nenhum receio de demonstrar meus sentimentos pelas pessoas de meu convívio diário... Isso muitas vezes é um problema, pois algumas delas não entendem o meu jeito “beijoqueiro”: uma maneira carinhosa de cumprimento que aprendi desde criança, e que não tem nada de “político” ou de “promoção pessoal”... Sou assim e pronto!

Estabeleço vínculos afetivos facilmente, porém estreitá-los, percebo que é mais complicado. A maioria das pessoas parece que criou uma espécie de "escudo invisível"...

O pior é quando confundimos amigos com colegas, o que muitas vezes gera frustração e decepção. Os colegas convivem com a gente, mas não tem apreço, consideração, carinho... Podem até saber coisas de nossa vida pela proximidade, pela convivência, mas não tem afinidade para compartilhar nossas alegrias e tristezas. São aquelas pessoas que muitas vezes se afastam quando estamos com problemas e procuram alguém mais “divertido” para dividir o tempo...

Amigo de verdade, fica ao nosso lado, mesmo se não tiver nada pra falar... Apenas quer que saibamos que ele está ali, pra nos dar forças...

Amigo de verdade, nos apoia e até mesmo chora conosco em nossos momentos de aflição.

Amigo de verdade, se importa, acredita e confia, mesmo quando em algum momento ou situação todos os indícios apontarem para que ele desacredite em nossa palavra.

Amigo conhece o nosso caráter e entende os motivos que nos levam a tomar alguma decisão.

Tem aquele amigo, que até mesmo a quilômetros de distância, consegue sentir que precisamos dele...e nos diz aquilo que precisamos ouvir!

Amigo é cúmplice, companheiro de todas as horas... Amigo é alguém que te acompanhará a vida inteira!

Que bom que tenho amigos...poucos, se for medir pelo nível de amigos de uma rede social...Mas tenho certeza que são meus verdadeiros amigos!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Minha mãe, meu exemplo!

Há 16 anos atrás, neste dia, sofri a maior perda de minha vida...
De uma hora para outra me vi ali, sem minha mãe, que era o meu "porto seguro"...
Estava assustada, em transe... sem acreditar que aquilo estava mesmo acontecendo.
Em meus piores pesadelos, nunca imaginei passar por tamanha dor!
A raiz forte e segura da minha "árvore genealógica" foi arrancada prematuramente de nossas vidas. O pilar de sustentação foi atingido, e abalou toda a estrutura de minha família.

Todos choravam e sofriam a perda irreparável dessa fortaleza. 
Uma parte de mim também morreu neste dia, pois um vazio imenso se instalou em meu coração! Creio que possam passar muitos anos, e a ferida ainda estará ali, pois nada irá preencher o vazio que se formou...
A partir daquele dia, comemorações como o Dia das mães eram uma tortura. Natal? Deixou de existir em família...

Por muitos anos, sonhava que ela não tinha morrido, que voltava ao nosso convívio. E quando acordava, estava soluçando...
Pelo menos nestes sonhos conversava com ela e a dor da saudade amenizava um pouquinho.
Até que tive meus próprios filhos...

Deus é muito sábio mesmo! Deu-me 2 filhos muito especiais para amenizar a dor da ausência de minha mãe, duas criaturinhas lindas a quem posso ensinar tudo que aprendi com ela. Nessa relação de mãe e filho, relembro o que ela ensinou, e a forma como educou seus filhos. E assim, ela se tornou presente em minha vida novamente.
Espero transmitir a meus filhos todo o carinho que recebi dela.

Porém, por mais que o tempo passe, sempre ficará a saudade, a falta que ela faz em nossas vidas.

Minha mãe era a pessoa mais doce e querida que conheci! Era estimada por muitos a sua volta, amada por sua bondade e simplicidade. Era uma mulher determinada, uma fortaleza, apesar da aparência frágil...
Para mim, mais que mãe, foi amiga e confidente, além de ter sido um exemplo a ser seguido.
Sinto muita sua falta, apesar de algumas vezes sentir que ela está ao meu lado, me orientando e abençoando minhas conquistas, as coisas boas que ela desejava para mim. E mesmo nos momentos difíceis, sei que foi ela quem me deu forças para tomar as decisões que tomei.
Se ela pudesse ler essa mensagem, sei que assim como eu nesse momento, escrevendo essas palavras, se desmancharia em lágrimas... E me daria um abraço, cheio de ternura em agradecimento ao carinho.

Mãe, no lugar maravilhoso que você está, junto a Deus, quero lhe agradecer por ter criado e educado tão bem, a mim e a meus irmãos (não se esquecendo da sobrinha que acolheu como filha...).
Agradeço também por ter sido a mãe carinhosa e abnegada que foi, colocando em primeiro lugar o bem-estar de seus filhos antes que o seu próprio.
Gostaria muito que estivesse aqui, neste plano, acompanhando o sucesso de seus filhos. E também o crescimento e realizações de seus netos, aqueles que deixou pequeninos e os que nem chegou a ver nascer. Saiba que todos nós temos em você o exemplo de mãe, de avó, de amiga, de mulher...

Te amo eternamente!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A realidade da escola...

Em junho do ano passado, a revista Veja publicou a "infeliz" reportagem “Aula Cronometrada”, na edição 2170 de 13 de junho de 2010 (ver). Nesta reportagem a jornalista defende a ideia de que as aulas sejam cronometradas a fim de medir o tempo que o professor fica em sala de aula e o tempo em que "efetivamente está dando aula".
Em meio a tantas omissões e desrespeito ao nosso trabalho, a críticas ofensivas de que somos sempre "os culpados" por tudo o que acontece na educação, uma corajosa professora resolveu rebater esta caluniosa reportagem.
Creio que sua atitude deveria ser seguida por muitos que ainda se preocupam com a educação, tornando pública sua indignação, expondo a triste realidade do cotidiano de nossa profissão e denunciando as inverdades tão difundidas na sociedade sobre o que acontece dentro de uma escola. Ainda mais agora, quando vem a tona a insegurança e a violência a que tanto alunos quanto profissionais da educação estão expostos. Este é um fato que há muito é levantado por nós educadores, mas que só se discute na sociedade quando ocorre alguma tragédia, como a do Rio, na última semana...

Abaixo, na íntegra, a carta-resposta enviada a revista Veja pela professora Alba Eastwood Torrens, que leciona no Colégio Estadual Júlio Mesquita, em Curitiba.

"Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.

Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira.
Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.
Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.

Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”.
Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida.
Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.

Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores?
E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência.
Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.

Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero.
E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;

Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário.
Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave.
Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.

Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite.
E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.

Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se.

Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade..
Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo.

Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!

Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO.
Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas."

Alba Eastwood Torrens

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Recomeçar...

Li este texto do Paulo Roberto Gaefke na Internet, e parece que foi escrito para mim!
Claro que é muita pretensão da minha parte...mas ele é muito adequado para esse período de transição pelo qual estou passando...

"Não importa onde você parou, em que momento da vida você cansou, o que importa é que sempre é possível e necessário "Recomeçar".

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo. É renovar as esperanças na vida e o mais importante: acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado.

Chorou muito? Foi limpeza da alma.

Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia.

Sentiu-se só por diversas vezes? É porque fechaste a porta até para os outros.

Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da tua melhora.

Pois é! Agora é hora de iniciar, de pensar na luz, de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal um novo emprego? Uma nova profissão? Um corte de cabelo arrojado, diferente? Um novo curso, ou aquele velho desejo de apender a pintar, desenhar, dominar o computador, ou qualquer outra coisa?

Olha quanto desafio. Quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus lhe esperando.

Tá se sentindo sozinho? Besteira! Tem tanta gente que você afastou com o seu "período de isolamento", tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu para "chegar" perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza nem nós mesmos nos suportamos. Ficamos horríveis. O mau humor vai comendo nosso fígado, até a boca ficar amarga.

Recomeçar! Hoje é um bom dia para começar novos desafios.

Aonde você quer chegar? Ir alto. Sonhe alto, queira o melhor do melhor, queira coisas boas para a vida. Pensamentos assim trazem para nós aquilo que desejamos.

Se pensarmos pequeno, coisas pequenas teremos.

Já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da Faxina Mental.

Joga fora tudo que te prende ao passado, ao mundinho de coisas tristes, fotos, peças de roupa, papel de bala, ingressos de cinema, bilhetes de viagens e toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados. Jogue tudo fora. Mas, principalmente, esvazie seu coração. Fique pronto para a vida, para um novo amor.

Lembre-se somos apaixonáveis, somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes. Afinal de contas, nós somos o 'Amor'."

A importância de se manter a forma...

Recebi este vídeo de uma amiga por e-mail. Achei muito criativa e divertida a maneira de chamar a atenção para a importância de se manter a saúde do corpo, a forma física...
Ontem foi o Dia mundial da Saúde, aliás, um tema que deve ser lembrado todos os dias...
Eu até estava meio relaxada com a academia, e depois de ver este vídeo, vou voltar "correndo", rsrsrsrs


terça-feira, 5 de abril de 2011

QR Code

Esse é o meu QR Code! Ele é uma imagem contendo informações codificadas.
O QR Code (ou Código de Barras em 2D), é uma matriz ou código de barras bidimensional, criado pela empresa Japonesa Denso-Wave, em 1994. O QR vem de Quick Response, pois o código pode ser interpretado rapidamente, mesmo com imagens de baixa resolução, feitas por câmeras digitais em formato VGA, como as de celulares. O QR Code é muito usado no Japão.
Inicialmente usados para catalogar diferentes partes na construção de veículos, hoje o QR Code é usado no gerenciamento de inventário em uma grande variedade de indústrias. Desde 2003, estão sendo desenvolvidas aplicações direcionadas para ajudar os usuários na tarefa de adicionar dados em telefones celulares usando a câmara fotográfica. Os QR Codes são muito comuns também em revistas e propagandas, onde usam-se os códigos para guardar endereços e URLs, além de informações pessoais detalhadas, no caso de cartões de visitas, facilitando muito a inserção destes dados em agendas de telefones celulares. Consumidores com programas de captura ou PCs com interface RS-232C, podem usar um scanner para capturar as imagens.
No Brasil, o primeiro anúncio publicitário a utilizar o código QR foi publicado pela Fast Shop em dezembro de 2007. Mais tarde a Nova Schin publicou um anúncio com o código em junho de 2008 e a Claro fez uma campanha utilizando o Código QR em novembro de 2008.A Revista Galileu da Editora Globo também aderiu QR para que o usuário tivesse acesso a informações extras através do seu celular.
(fonte: Wikipedia)

O QR Code pode guardar diversas informações suas, como endereço, data de nascimento, página da web e até uma mensagem...
Quer criar o seu?

E nasceu mais um Blog...

Olá!

Estava aqui pensando: "Por que não registrar meus anseios e minhas experiências em um Blog?" E nasceu este cantinho, que pretendo compartilhar com meus amigos.
Bem vindos todos que aqui chegarem!