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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Sozinha


Há pessoas a minha volta
mesmo assim, estou sozinha.
De uma pessoa sinto falta:
a que me faça sair da linha!

O que minh'alma anseia?
Por que essa insatisfação?
Pareço afundar na areia
e ninguém pra me dar a mão!

Às vezes me sinto ridícula
por acreditar que existe mais.
"Pare de crer em fábula,
e vá viver coisas reais!"

E assim passam os dias
numa solidão que é literal
E ao escrever minhas poesias
faço do imaginário o real!


(by ciça)

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Do tamanho que eu quiser

Problemas... problemas...
Quem não os tem?
Se amontoam os dilemas.
Eles não perdoam ninguém...

Qual seria a melhor solução?
Agir por impulso? Planejar antes?
Por vezes ficamos sem ação,
e eles nos parecem gigantes!

Passam os dias, e finalmente:
de onde menos esperamos,
bem ali, na nossa frente
descobrimos a resolução!!
Quase não acreditamos...
Bastou paciência e determinação!


(by ciça)

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Reprises


E quando fecha a cortina
ali atrás, nos bastidores
segue a mesma rotina...

Os personagens ficam no tablado
mas os atores levam suas dores
como se isso fosse seu legado.

Se "a arte imita a vida",
nem tudo são flores...
Algo toca na ferida!

Ator e personagem se confundem
quando se trata de sentimentos:
ambos a felicidade perseguem...

No afã de alcançar tal intento
surgem diversas situações,
de alegria ao triste lamento

E quando reabre a cortina
novamente expõem o fictício.
Ou isto ficou lá na esquina?


(by ciça)

domingo, 26 de agosto de 2012

Varal de emoções

Uma tempestade de desilusões
se abateu sobre minha vida
ela encharcou minhas emoções
mas não me dei por vencida!

Que mais poderia eu fazer?
Respirei o mais fundo que pude,
Não, não me deixei abater...
Tive que mostrar atitude.

Então recolhi as emoções
e as estendi num varal.
Carinho, recebi milhões
Calor que me foi vital!

Hoje, sinto-me renovada
Sigo a vida com alegria
cada dia mais inspirada
Enfim,liberta da tirania!


(by ciça)

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Minha casa!*

Este local não é só meu lar
além de paredes de concreto
é espaço onde posso meditar
Meu refúgio quase secreto...

Meu lar é meu próprio templo
onde reverencio minha família
é aqui que devo dar o exemplo
e onde por vezes faço vigília

Aqui recebo cada companheiro
comemoro conquistas, a vida
Onde deito no meu travesseiro
depois de cada dia de lida

Aqui é bem mais que abrigo
é o meu mundo particular
nele fico livre do perigo
ambiente de paz, bem-estar

Portanto, este local eu dedico
à quem me permitiu esta vitória
Ao Ser Supremo, Deus Magnífico
parte integrante de minha história.


by ciça

*Esta poesia foi um presente para meu amigo Bortolo, que recém adquiriu sua tão sonhada casa própria.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Amanhecer


Adentra no quarto suave brisa
com os primeiros raios de sol
Lambem seu corpo de poetisa
meio recoberto pelo lençol

Cortina esvoaçante e diáfana
imita os cabelos da menina
que repousa lânguida no leito
cabeça repousada em meu peito

No rosto tem uma expressão serena
que ficou em minha memória gravada
eternizo a docilidade daquela cena
o semblante feliz da mulher amada

Enfim, ela acorda lentamente
gata manhosa, se espreguiça
Minha querida, meu presente,
estica os braços e me enlaça.


(by ciça)