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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Último dia...


"O ano termina
e nasce outra vez"... 
Tão rápido... 
E 2015 se desfez. 
Tantos dias vividos... 
Alguns planos adiados 
Alguns sonhos em off
Alguns lugares à visitar
Projetos em andamento...
Ah... sem lamento. 
É momento de agradecer
É momento de refletir
É momento de reorganizar
E depois.... 
Só aproveitar!!! 
Sim, ter um ano bom
dependerá só de você! 

2016 terá 1 dia a mais!! 
366 oportunidades 
366 recomeços
Vai lá... 
O sucesso é seu! 
Acredite... 

Elciana Goedert (Ciça)

Imagem: by ciça
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Então é Natal...


São momentos de magia
Tempo de confraternização
Demonstrações de alegria
Dias de paz, amor e união 

Se reclamam de consumismo
Nem me atento, foco na festa
Sou da turma do otimismo
Só o lado bom se manifesta

Pra demonstrar o que se sente
Basta a presença e um abraço 
Dispensa-se aquele presente
Enfeitado com grande laço 

Mas pra ver o riso do menino
Enfeito a árvore com carinho
Abaixo dela, Jesus pequenino
Dorme em paz no seu "bercinho"

Quando vem a "noite feliz" 
Saborear a ceia, que delícia! 
A sobremesa merece bis
Cada presente, uma carícia 

E assim a noite termina
Prometendo continuação 
Esse espírito contamina
É Natal em nosso coração.

Elciana Goedert (Ciça)

Fotografia: Elciana Goedert
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)


segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Convite


Toque-me
Sem receios
Entregue-se
Sem titubeios
Liberte-se
Das incertezas
Que te atormentam
Das dores
Que te acompanham
Venha comigo
Confie... 
Te darei abrigo
Aconchego 
Quebro o protocolo
Te dou meu colo
E cedo-te espaço
Em minha vida
E no meu coração.

Elciana Goedert (Ciça)

Imagem: Imagem: WordPress.com
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Silêncio


Essa alma anda calada... 
Dizem que foi a decepção: 
Roubou-lhe toda inspiração. 
Ou está apenas cansada... 
A vida anda uma confusão! 
Em breve, talvez, exprima
Medos, sonhos, desilusão 
Amores, humores ou... nada. 
Essa alma perdeu a rima... 
Essa alma precisa ser amada.

Elciana Goedert (Ciça)

Imagem: theviiiiiiiiiiisual
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

É muito amor...


O amor que não cabe em si ocupa um espaço no coração daquele à quem você o oferece. 

Elciana Goedert (Ciça)

Ilustração: Mônica Crema
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)

domingo, 8 de novembro de 2015

O amor


O que é o amor? 

Algo para ser vivido, 
sentido, 
sem nenhuma restrição. 
O que ele é, 
uma possível definição, 
nem entra em discussão. 

Elciana Goedert (Ciça)

Ilustração: Elo7
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Teimosia


Droga de coração!!! 
Não aprende nunca... 
Mal sai d'uma fria
Entra numa gelada... 
Bem te avisou a razão
"Sai fora, que é cilada!"
Pode ser covardia, 
Mas... melhor dar fim
Seguir outra estrada...

Elciana Goedert (Ciça)

Ilustração: AwkwardYeti
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)

Busca


Desmotivação... 
Olhar perdido... 
Decepção... 
Buscando "não sei o quê?"... 
Idealização? 
Não. 
Ninguém é você.

Elciana Goedert (Ciça)

Imagem: Pinterest
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)

sábado, 3 de outubro de 2015

Desiludida


Ela queria um poeta 
Alma sensível como a sua 
Que enxergasse as mesmas cores
Ainda que em outros tons
Teve a poesia, a alegria...
O amor tocou seu coração. 
Mas como nem tudo são flores 
Com elas vieram dissabores
O amargor da desconfiança 
A sombra da inverdade 
E ela... optou pela solidão.  

Elciana Goedert (Ciça)

Imagem: Pinterest
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Game over


Cansei da brincadeira! 
Nesse tipo de jogo
Nem deveria ter entrado... 
Desconheço as regras, 
Os zilhões de comandos.
Não tô a fim de estresse. 
De volta à rotina... 

Alguns jogadores, 
como eu, 
Só ganham na paciência. 

Elciana Goedert (Ciça)

Imagem: freedly.com
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Tântrico


Sacerdotisa prostrada 
Entregue ao profano
Inebriada pelo olor
Saboreia o êxtase 
D'um ato mundano
Na câmara sagrada
Duros golpes, sem dor
Desprendimento astral
Segundos de "petit mort"
Lembram-na que é mortal

Elciana Goedert (Ciça)

Imagem: da página "Tarô Tântrico"
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Na estação


Decida... 
Qual bagagem quer levar? 
A que está arrumada à sua frente, 
Ou aquela que ficou pra trás 
Espalhada pelo caminho? 

Pense bem... 
Perceba qual não pesa
E a que dificulta seus passos. 

Só não se distraia com a dúvida, 
Com os vendedores de ilusões... 
Ou perderá a viagem. 



Elciana Goedert (Ciça)

Imagem: desconhecida a fonte
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)


Libertação


Metamorfoses...

Emoções 
Sentimentos 
Sensações

Não mais lamentos
Não mais rotina
Reais envolvimentos 
Injeção de adrenalina

Transmutação! 
De ruína a monumento
De teorias à ação 
De ingrediente a alimento

Eis o resultado! 
Chega de ilusão 
Chega de futilidades
Organiza teu coração 
E realiza tuas vontades.

Elciana Goedert (Ciça)

Imagem: desconhecida a fonte
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Constatação


No prazer, 
tudo é uma questão de estímulos sensoriais: 
visão, audição, 
tato, olfato, 
paladar.... 
e imaginação! 

Elciana Goedert (Ciça)

Imagem: Klint
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)

domingo, 6 de setembro de 2015

Barreiras?


Barreiras a vencer,
Ou medos a enfrentar? 
A quem quer convencer? 
Não queira se enganar... 

Se a vontade for real
Encontra-se uma maneira
Mas se a intenção for virtual, 
Persistirá a "cegueira"

Elciana Goedert (Ciça)

Imagem: Deviandart
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)

domingo, 16 de agosto de 2015

Consciência coletiva*


Era um período da nossa história 
Onde vencia quem tinha dinheiro
Ao corrupto toda honra e glória 
Fama e poder ao nobre doleiro

Um período sombrio e escuro
Para todo cidadão brasileiro
Que se via sem fé num futuro 
No "paraíso do politiqueiro"

Corrupção, mentiras, lavagens
Ocorriam em todos os escalões 
Propinas, desvios e viagens 
Noticiavam todas as televisões 

Enquanto o trabalhador suava
Políticos engordavam a conta
Toda uma classe se revoltava
Insatisfação de ponta a ponta. 

Mas do povo ouviu-se o brado
Nas urnas deram seu veredito
Não se viu um político safado
Em todo esse território bendito

Nossa moeda voltou a ser forte
Mataram o monstro da inflação
Fartura se via, do sul ao norte
Progresso era a ordem da nação

Ainda que nos digam ser utopia
Nas mãos do povo está o poder
Que não fique apenas na poesia
Cidadania é de todos um dever. 

Elciana Goedert (Ciça)

Imagem: wphotography.altervista.org
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)
*poesia construída para o projeto Folhetim dos Poetas Malditos

sábado, 15 de agosto de 2015

Confiante


De olhos fechados
e mente aberta, 
mergulho... 
arrisco.... 
dou uma incerta. 
Ouço um barulho... 
Fico alerta. 
Venço o orgulho... 
Espanto o medo... 
Se preciso, espero... 
Dispenso a regra. 
Não sou deste aprisco... 
Ovelha negra, 
sei o que quero. 

Elciana Goedert (Ciça)

Imagem: Pinterest
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)

terça-feira, 21 de julho de 2015

Soneto da tragédia poética*


Desafiando as regras universais
Eles e elas dividiram o tablado
Mostrando seus textos, como iguais
Recebiam aplausos no teatro lotado

Aquela sem par a tudo assistia
Analisando quem se apresentava
Energias fluíam entre tanta poesia
Dama de negro paciente aguardava

O anfitrião anuncia a dupla, com humor
O "grand finale", última apresentação
Ela com o pandeiro, ele com o violão

Ver o casal fitar-se com adoração
Desperta na Indesejada muito furor
E ela esmaga o coração do trovador.

Elciana Goedert (Ciça)



Imagem: The Kiss off Death, escultura no cemitério público de Barcelona (respeite os direitos autorais mantendo os créditos)
*narração poética dos fatos ocorridos no dia 17 de julho, no TUC - Teatro Universitário de Curitiba (http://extra.globo.com/noticias/brasil/poeta-morre-apos-sofrer-mal-subito-durante-apresentacao-em-curitiba-16842478.html)

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Catarse

CATARSE

É preciso percepção 
É finda uma fase
Mas nada foi em vão... 

Minha última frase:
"Por que te amo tanto"? 
E interrompi a metástase... 

Não me olhe com espanto
A missão foi cumprida
Cada um pro seu canto... 

Inicio uma nova vida
Sem tê-lo do meu lado
Oculto a minha ferida... 

Pronto! Está extirpado...

Elciana Goedert (Ciça)

Imagem: capinaremos.com
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)

terça-feira, 9 de junho de 2015

Dona de mim...


Um dia, vasculhando em minha memória, 
percebi que tendia a ser coadjuvante. 
Então decidi: serei de agora em diante
a protagonista de minha história. 

----Ciça----

Imagem: edição de imagem da internet, por Elciana Goedert (Ciça)
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Néctar*


O jardim secreto guarda um sabor 
Oculto em cálice com doce seiva, 
O líquido de uma "íntima flor"
Que irá se misturar com saliva.

Frente a ela um homem emudece. 
Aos seus encantos ele se rende. 
Dobra-se. Em silêncio faz sua prece. 
São tantos os apelos que ela atende!

Exala um cheiro que o hipnotiza 
Umedece, emanando intenso calor. 
Com carinhos abre-se dádiva-flor.

Através dela um corpo se exorciza. 
Ah! Bela orquídea de pétala rosada, 
Não sucumbes nem aos golpes da espada!

Elciana Goedert (Ciça)

*Essa poesia está na antologia de poesias eróticas Elas são de Marte - Mulheres sem Censura.
O lançamento será dia 18 de junho, no TUC, aqui em Curitiba. No livro participo com 3 de minhas poesias.

sábado, 2 de maio de 2015

29 de abril - O massacre dos letrados*


Num espaço que é do povo
Exercíamos nossa cidadania
Mas o terror veio de novo
Sob as ordens da tirania

De repente, indefesos
Impotentes, ali no fronte
Tentando nos manter ilesos
Buscando um horizonte

De um lado, força bruta
Do outro, giz e apagador 
Já não era mais uma "luta"
Éramos alvos, gritos e dor

Fomos cegados pelo gás 
Pela borracha marcados
Atingidos mesmo por trás
Por "guardiões dos deputados"

O recado foi bem entendido
"Saiam de nosso território"
A polícia protegeu o bandido
Fato que é público e notório

Fugia do todo entendimento 
Algo cruel e desnecessário
Ataque covarde e violento
Sob comando do "secretário"

Como apagar tal momento? 
Um horror na praça de guerra
Não cairá no esquecimento
Pois ecoou por toda a Terra

Não foram apenas 200 feridos
Venho aqui registrar a verdade:
Dos manifestantes envolvidos
TODOS fomos, em nossa dignidade.

Elciana Goedert (Ciça)



*poema depoimento dos fatos ocorridos no dia 29/04/2015 em Curitiba.
Aqui fala a professora, mãe, poeta, cidadã...
Fotografia: Joka Madruga
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos )

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Virtual


Olhos fixos na tela
Parece sentí-la ali
São dele os dedos nela
Só ela causa tal frenesi 

Uma erótica aquarela
Uma pintura de Dalí
É dele a flor mais bela
Dele também cada rubi

Numa sucessão de esperas
Não cansa de admirá-la
Como deseja tocá-la!

Ninfa de suas quimeras
Liberta todas suas feras
Mas não o deixa domá-la

----Ciça----

Ilustração: Apollonia Saintclair
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Encontros Noturnos


Ele esteve em meus sonhos ontem à noite... 
Estava lá, ao meu lado... 
Ele dormia no meu sonho, e nele sonhava comigo. 
Em seu sonho eu dormia ao seu lado... 
Em meu sonho, sonhava com ele dormindo ao meu lado... 
Ele dormindo... sonhando... 
Eu sonhando... dormindo... 
Ambos sonhávamos com nós dois... 
Em sonhos nos encontrávamos. 
Em sonhos o amor nos era permitido. 
Em sonhos a realidade se consumava. 
Seriam os sonhos um mundo paralelo? 
Não importa... 
Apenas fecho os olhos e novamente vou ao seu encontro...

----Ciça----

Fotografia: Leslie Ann O'Dell
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Direito de resposta (ao deputado Felipe Francischini)


Não sou PT, PMDB, PSDB ou sei lá o quê... 
Tampouco sou burra, pois não votei em você. 
Sou professora, mãe, escritora, cidadã... 
Sou servidora pública, com um único afã:
Que políticos como você deixem de existir
E os nossos gritos não precisarão mais ouvir.

----Ciça----

Imagem: edição de imagem da internet, por Elciana Goedert (Ciça)
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)

* poesia que surgiu pela indignação ao assistir ao vídeo onde o excelentíssimo deputado Felipe Francischini ofende os professores que participavam da manifestação em 11 de fevereiro de 2015, em frente a Assembleia Legislativa do Paraná.
(clique aqui para assistir o vídeo:  https://www.youtube.com/watch?v=5jzJZZGSryg )

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Chega de blá-blá-blá


O grito é da multidão:
"O dinheiro é nosso*
Nesse você não põe a mão!"
Ficar calada não posso
Com toda essa situação... 

Lutamos por direitos adquiridos
E não queremos confusão 
Estamos com cartazes munidos
Nossa arma é o giz na mão
Nāo nos trate como bandidos

Bastava uma negociação
Sem nos fazer de palhaços. 
Ignoram nossa manifestação... 
Mas não vamos cruzar os braços 
Enquanto "desmontam" a Educação! 

----Ciça----

*dinheiro da previdência é do suor dos servidores! Os 8 bilhões estão lá para garantir uma aposentadoria digna para quem doou parte de sua vida para o Serviço Público.

Foto: Elciana Goedert (Ciça)
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Alvorada


Recomeçar
Sempre é tempo de readaptação...
Pra quem aprendeu como dançar
Pra quem sabe tirar os pés do chão

Recomeçar
Enfrentar o que vier com garra
No combate, nunca desistir de lutar
Tomar o que é seu, ainda que na marra

Recomeçar
Está raiando um novo dia!
Mesmo que me tirem tudo, não desanimar
Pois sempre me restará a poesia.

----Ciça---

Imagem: Elciana Goedert
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)

domingo, 18 de janeiro de 2015

Derrame


Derrame.... 
Nos meus seios 
seu vinho com minhas perversões 
Teus desejos, que com meus pensamentos 
se entrelaçam suavemente... 
Deixe escorrer por entre minhas pernas 
Ao encontro de meus segredos
e de suas tentações
Nos devoraremos vorazmente
Entre gemidos e palavras ternas 

Quem sabe não afoga esse desejo que me consome? 
Quem sabe não sacio essa tua fome?

E por fim, derrame-se todo dentro de mim... 
O teu prazer e o meu misturados
Dois corpos nus e saciados.

----Ciça---

Imagem: Hurzeler
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)